quinta-feira, 22 de julho de 2010

Patrimônio arqueológico é resgatado em área que será inundada por usina hidrelétrica



Executando os Programas Ambientais de Prospecção, Salvamento/Resgate Arqueológico e Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico da área de abrangência da UHE Estreito, o Consórcio Estreito Energia (Ceste), por meio do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta) da Universidade do Tocantins (Unitins), vem realizando o trabalho de resgate arqueológico nos 12 municípios envolvidos com o empreendimento, tendo sido identificados e registrados 72 sítios arqueológicos.
O sítio Testa Branca II, identificado pelo Nuta ainda na ocasião da construção da ferrovia Norte-sul, considerado a “menina dos olhos” para os arqueólogos, agora passa pelo trabalho de salvamento dos vestígios históricos. O sítio apresenta uma grande formação rochosa com escrituras rupestres, além de espaços com bom estado de conservação que serviam de abrigo para os habitantes da época.
Segundo a arqueóloga do Nuta, Cristiane Loriza Dantas, apenas o trabalho de registro das gravuras encontradas tinha sido realizado anteriormente. “Nenhuma intervenção no subsolo havia sido feita. Esse é o trabalho que realizamos agora para saber até onde é possível encontrar as gravuras rupestres e buscar vestígios de materiais e objetos utilizados pelos habitantes da época”, disse a arqueóloga revelando que nos primeiros 40 cm de escavação já foi possível encontrar material cerâmico.

Arqueóloga Loriza Dantas aponta desenho rupestre em formato de um machado