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A crise econômica em Portugal
está afastando da mesa dos patrícios os pratos tradicionais como a bacalhoada,
o leitão e o robalo grelhado, bem como degustar deliciosos vinhos. A recessão está
afetando com grande impacto os restaurantes, muitos estão fechando as portas.
Para os portugueses, desfrutar de uma refeição em restaurantes nos finais de
semana deixou de ser lazer, é um sacrifício financeiro.
O país está arcando com duras
medidas de austeridade impostas por um resgate de 78 bilhões de euros da União
Europeia e do FMI. Em uma tentativa desesperadora de salvar a economia do país,
o governo português aumentou este mês o imposto agregado sobre restaurantes de
13 para 23 por cento, jogando sal nas feridas de um setor que já vem em queda desde
o ano passado.
A quarta maior fonte de
empregos em Portugal é formada por restaurantes, cafeterias, bares e padarias. Esses
estabelecimentos representam 7 bilhões de euros em vendas por ano, o
equivalente a cerca de 4 por cento do PIB. A maior parte dos restaurantes com
problemas são de pequeno porte, mas os grandes empreendimentos não estão
isentos também de baixarem as portas.
A Associação de Hotelaria, Restauração
e Similares de Portugal advertiu que 21.000 restaurantes podem ser obrigados a
fechar as portas, deixando 45.000 pessoas desempregadas. Há cerca de 90.000 restaurantes
em Portugal, empregando cerca de 350.000 pessoas em uma população de 10,5
milhões.
A AHRESP está até fazendo uma
campanha de assinatura por meio de seu site na internet, http://www.ahresp.com/index.php
contra o aumento do imposto para o setor. (www.focoturistico.blogspot.com - Luzinete Bispo)