O antigo presídio São José, restaurado
e repaginado ganhou denominação de "São José Liberto", em Belém (PA), abandonando
definitivamente a imagem negativa de presídio. O prédio abriga o Museu de Gemas
do Pará, instalado junto com a Oficina de Jóias e a Casa do Artesão, assumindo
a função de espaço à cultura e à fabricação de jóias, artesanato e exposição
permanente de artefatos da cultura marajoara e tapajônica.
O Museu de Gemas expõe uma
belíssima coleção de pedras ametistas, quartzos, turmalinas e diamantes procedentes
de várias regiões do Pará. Todas as pedras estão em estado bruto.
Na parte interna do antigo
Presídio de São José ficam as oficinas de fabricação das jóias. As antigas
celas funcionam como joalherias onde as peças são expostas para venda. Há
também uma mini capela em um espaço, logo na entrada do prédio, no qual os
condenados à morte, no passado, podiam fazer suas últimas orações.
O pátio interno possui um lindo
jardim decorado com imensas pedras de quartzo e outros minérios em estado
bruto, representando a riqueza mineral do Pará.
Na Cela Cinzeiro foi montado
um memorial da época em que o prédio abrigou o presídio São José, contando um
pouco daquela época, com sua triste história.
O prédio teve como primeira
função abrigar um convento, construído pelos frades capuchinos em 1749. O terreno
foi herdado do 13º capitão-mor do Pará, Hilário de Souza Azevedo. O presídio
foi desativado em 2000, pelo então governador Almir Gabriel, transferindo os
presos para um novo presídio, construído no município de Marituba.