A produção de peixes em grande escala,
visando suprir a demanda dos mercados brasileiro e internacional.
Proteína para alimentar a população mundial que, apesar de todas as
tecnologias utilizadas no incremento da produção agropecuária, ainda
sofre com a escassez de alimentos em diversas partes do Planeta. Com
propostas ousadas como esta, o projeto Martim Pescador foi apresentado
na manhã desta sexta-feira,21, em Palmas para os jornalistas que
participam do 30º Congresso Nacional da Abrajet – Associação Brasileira
dos Jornalistas de Turismo.
Os jornalistas, representantes de 20
estados brasileiros e do Mercosul, ouviram atentamente à exposição do
projeto, uma iniciativa da Prefeitura de Palmas, feita pelo secretário
Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Roberto Sahium, em
almoço realizado na Praia do Prata que teve como prato principal, o
peixe.
A caranha, servida aos congressistas, e
mais as diversas outras espécies de peixes da Bacia Araguaia-Tocantins,
será fonte de renda para a piscicultura local, com a produção de 24 mil
toneladas de peixe por ano, na perspectiva de Sahium. O secretário
explicou que o projeto será desenvolvido em sistema de condomínio, com
10 tanques localizados em parques aquícolas, sob o domínio do
Ministério da Pesca e Aquicultura.
O custo, cerca de R$ 13 milhões, será
dividido entre os produtores, sendo que deste total cada um deles deverá
investir 20% com recursos próprios. Para o restante estão previstos
financiamentos.
Os pescadores tradicionais de Palmas e
região, que não possuem condições de investir a quantia, também vão ter
oportunidades no projeto, garantiu Sahuim. “Para os pescadores locais,
vamos viabilizar um condomínio e buscar recursos junto ao Pronaf”,
disse, referindo-se ao Programa Nacional da Agricultura Familiar.
A estratégia do Martim Pescador, frisou o
secretário, está focada em aproveitar os recursos do Tocantins, que
tem os maiores reservatórios construídos do País, a maior diversidade e
coleção de peixes entre as bacias hidrográficas brasileiras, e a
localização geográfica do Estado no centro do Brasil, requisito este
favorável ao escoamento da produção para o exterior, além de tecnologia
e profissionais com expertise em piscicultura.
Flores Tropicais
Os jornalistas também conheceram o
projeto Flores Tropicais, desenvolvido pela Prefeitura de Palmas em
parceria com a Associação dos Produtores de Flores Tropicais.
O presidente da Associação, Marcino
Pereira Lima, tenta despertar o interesse de investidores para o cultivo
de flores tropicais, ressaltando que o solo e clima tocantinense são
ideais para este tipo de cultivo.
Atualmente a produção é de 230 mil
hastes/ano. Mas a expectativa é duplicar a produção em 2014, de 40 para
80 hectares de área plantada de flores tropicais.
Release – de 21 de junho de 2013- Kiara Lubick