Foi pura diversão e muita
adrenalina em um vale totalmente preservado, com um visual panorâmico no maior
percurso aéreo em cabos de aço. Foi de tirar o fôlego. No vôo sobre a vegetação
predominante de côco de babaçu, na fazenda Pontal do Meio, os representantes da
imprensa tocantinense fizeram a cobertura do evento, como parte integrante da
notícia.
Na plataforma de chegada, o cinegrafista
trêmulo pela adrenalina do sobrevôo de um minuto e meio, mal conseguia ficar em
pé. “É muita emoção, uma avalanche de sentimentos, não sabia se segurava a
câmera, se relaxava para curtir o vôo. É indescritível”, disse Janair Siqueira,
cinegrafista da Redesat.
Perguntado se teve medo
Siqueira disse que não, afirmando ter sentido apenas “receio”, o que tirou
risos dos demais colegas que presenciavam a tremedeira em suas pernas. Já a jornalista Kiara Lubick
disse que o momento de medo acontece apenas nos primeiros 200 metros com a
largada brusca no despenhadeiro vertical, ao topo da serra, quando a tirolesa tem
a maior velocidade. “Depois a gente relaxa e é só curtir. É maravilhoso, a
gente tem a visão de um pássaro sobre as árvores. E a sensação de liberdade é
indescritível, indescritível”, ressaltou a jornalista.
O jovem Públio Caio Bispo Rodrigues
(21 anos) afirmou ter sido a maior e melhor aventura de sua vida. “Quando via
algo assim pela televisão, sentia vontade de participar. Chegou a minha vez!
Estou feliz, porque aqui em Taquaruçu existe um investimento deste porte. Eu me
senti um passarinho, voando, literalmente voando sobre o vale. É muito bom”,
destacou.
O repórter fotográfico Gustavo
Sá, que já conhecia esse esporte radical de aventura, disse que o percurso do
Vôo do Pontal por ser mais longo, permite ao usuário mais tempo de sensações e
de apreciação da natureza. É mais tempo com adrenalina”, disse. Sá fez o
percurso todo fotografando a paisagem.