Executando os Programas Ambientais de Prospecção, Salvamento/Resgate
Arqueológico e Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Paisagístico da
área de abrangência da UHE Estreito, o Consórcio Estreito Energia (Ceste),
por meio do Núcleo Tocantinense de Arqueologia (Nuta) da Universidade do
Tocantins (Unitins), vem realizando o trabalho de resgate arqueológico nos 12
municípios envolvidos com o empreendimento, tendo sido identificados e
registrados 72 sítios arqueológicos.
O sítio Testa Branca II, identificado pelo Nuta ainda na ocasião da
construção da ferrovia Norte-sul, considerado a “menina dos olhos” para os
arqueólogos, agora passa pelo trabalho de salvamento dos vestígios históricos.
O sítio apresenta uma grande formação rochosa com escrituras rupestres, além de
espaços com bom estado de conservação que serviam de abrigo para os habitantes
da época.
Segundo a arqueóloga do Nuta, Cristiane Loriza Dantas, apenas o
trabalho de registro das gravuras encontradas tinha sido realizado
anteriormente. “Nenhuma intervenção no subsolo havia sido feita. Esse é o
trabalho que realizamos agora para saber até onde é possível encontrar as
gravuras rupestres e buscar vestígios de materiais e objetos utilizados pelos
habitantes da época”, disse a arqueóloga revelando que nos primeiros 40 cm de
escavação já foi possível encontrar material cerâmico.
Arqueóloga
Loriza Dantas aponta desenho rupestre em formato de um machado
|